Parece, mas não é: de instrumentos virtuais a guitar synth

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Parece, mas não é: de instrumentos virtuais a guitar synth

Para quem não teve a oportunidade de ler na revista Digital do Globo da última segunda-feira a matéria A banda digital do eu sozinho que fala sobre instrumentos virtuais e equipamentos controladores, é possível ver alguns destes produtos aqui neste post. Dentre os destaques, falo na entrevista concedida ao grande André Machado, autor da reportagem, de alguns equipamentos já conhecidos entre os músicos, como o GR-20, um sintetizador que eleva a sua guitarra à posição de controlador MIDI. Desenvolvido pela Roland, com ele é possível tocar, por exemplo, piano, sax, cordas, ou qualquer outro instrumento pré-configurado na memória interna do equipamento. E como isto é possível? Graças a uma engenhoca chamada GK-3 (para baixo há a versão GK3B – acima, à direita), que quando acoplada à guitarra tem a missão de transformar a vibração das cordas em dados MIDI. No final do ano passado, a Roland lançou o Virtual Bass VB-99, versão para baixistas do aclamado Virtual Guitar VG-99.

Outros dois dispositivos que cito na entrevista são os saxofones e trompetes MIDIs, que já foram matéria aqui no blog. São eles o Morrison Digital Trumpet e o sax eletrônico EWI USB, produzido pela AKAI. O mais impressionante são os softwares que estes wind controllers (como são chamados em inglês) pilotam. No post Trompetes digitais na era do virtual (parte 1) é possível ver o programa The Trumpet em ação. A diferença entre o som analógico e o virtual é zero. Se fechar os olhos não dá para saber qual é qual, quem é quem. Para os céticos sobre o assunto, vale realmente a conferida!

Já invadindo a praia da modelagem digital, presenciamos os instrumentos denominados “camaleão”. No caso das guitarras Variax da Line 6, exemplificada na matéria da revista Digital juntamente com os modelos Dark Fire (da Gibson) e Virtual Guitar VG Stratocaster (da Fender), outro fenômeno físico ocorre, só que desta vez não inclui dados MIDI no processo. Nos modelos Variax, a captação é feita por meio de captadores piezo (igual aos utilizados em violões elétricos), transformando a vibração das cordas em impulso elétrico, que ganha novas sonoridades dentro do hardware interno do instrumento. Ou seja, desta maneira você consegue ter em um mesmo equipamento mais de 20 modelos de guitarras consagradas, incluindo simulações perfeitas de violão acústico, banjo e cítara.

 


Um bom exemplo do que o GR-20 pode fazer

2009-05-19T12:02:09+00:00 Maio 19th, 2009|Categories: equipamentos, Guitarra, Homestudio, instrumentos, tendências|

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One Comment

  1. Seo Services dezembro 23, 2010 at 6:56 am - Reply

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